quarta-feira, 14 de julho de 2010

Ponto final


Rasgando os panos da sensibilidade

Aqui estamos nós

Peregrinos incansáveis em busca de momentos felizes

Duros caminhos a serem perseguidos

Caminhos de flores e espinhos

De dias e de noites rápidas ou intermináveis

E nos preparamos para o mais provável

Deparamos-nos com o inimaginado

Freqüentamos, de forma diversa, as mesmas vírgulas do caminho

Moramos em frente a inúmeros pontos interrogativos?

Nadamos livres pela interpretação

Quadros na parede do planeta e o planeta na mesa de jantar

Vamos, estamos prontos pra mais uma reunião

Mãos sobre a mesa pra que admiremos as possibilidades

Numa linda canção que espera que se sirva um alimento

Alimento necessário pra continuarmos a semana ou a vida

A bênção que é estar vivo e nem sempre pronto, mas eternamente em movimento

Hora do choro, hora do sorriso

Que ledo engano é achar que as coisas se resolvem sozinhas

Que inútil atitude quando tentamos resolver tudo e não deixar o tempo fazer seu trabalho

Ser livre nas palavras que banham as páginas dos capítulos

Tentar quantas vezes necessárias e saber jogar a toalha quando finalmente acabar

Ponto final.

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