Rasgando os panos da sensibilidade
Aqui estamos nós
Peregrinos incansáveis em busca de momentos felizes
Duros caminhos a serem perseguidos
Caminhos de flores e espinhos
De dias e de noites rápidas ou intermináveis
E nos preparamos para o mais provável
Deparamos-nos com o inimaginado
Freqüentamos, de forma diversa, as mesmas vírgulas do caminho
Moramos em frente a inúmeros pontos interrogativos?
Nadamos livres pela interpretação
Quadros na parede do planeta e o planeta na mesa de jantar
Vamos, estamos prontos pra mais uma reunião
Mãos sobre a mesa pra que admiremos as possibilidades
Numa linda canção que espera que se sirva um alimento
Alimento necessário pra continuarmos a semana ou a vida
A bênção que é estar vivo e nem sempre pronto, mas eternamente em movimento
Hora do choro, hora do sorriso
Que ledo engano é achar que as coisas se resolvem sozinhas
Que inútil atitude quando tentamos resolver tudo e não deixar o tempo fazer seu trabalho
Ser livre nas palavras que banham as páginas dos capítulos
Tentar quantas vezes necessárias e saber jogar a toalha quando finalmente acabar
Ponto final.
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