domingo, 31 de janeiro de 2010

aos verdadeiros amores

Tratar bem é prioritário. Não é só dar colo ou ombro, é respeitar o amigo diante os outros. É saber que limites existem além da necessidade do egoísmo de se sentir bem. É saber que se o amor é latente ele pode ser rechaçado, mas não ignorado, maltratado ou vilipendiado. O amor é algo inevitável porque construímos isso no olhar, na conversa, no abraço, no sentido mais amplo da palavra ‘sentimento’. A agressividade destrói o sentido do amor amigo, do amor amante e do amor irmão, do de pai, mãe e filhos. O absurdo se propaga nos princípios mais ínfimos. É onde o amor se faz dolorido, é onde o negar-se se torna defesa não estratégica, mas puramente defesa de sobrevivência. Amor e doar e não socar, como as mãos ou palavras, gestos, ações. O que os outros vão achar da gente não é prioridade, apesar de ser necessário causar boa impressão. É impossível agüentar o ignorar do sentimento de quem realmente ama, de quaisquer formas. Se não há respeito não há amor. Se não há hombridade não há amizade, se não há desculpa também não há perdão. Quando amamos, além da paixão, além do ombro amigo, nascemos como adultos fortes, não inertes, presentes em todo sentido, no significado mais profundo da palavra ‘amor’.

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